
Localizado na fronteira entre Brasil e Argentina, o Parque Nacional do Iguaçu, do lado argentino, é um dos destinos mais impressionantes da América do Sul. Atraindo turistas de todo o mundo, o local oferece uma experiência imersiva em meio à natureza, com trilhas, mirantes e a icônica Garganta do Diabo — o ponto alto da visita. Neste artigo, contamos como é a experiência de explorar esse patrimônio natural, trazendo dicas práticas e informações essenciais para o visitante.
Como chegar a Puerto Iguazú?
Para quem está em Foz do Iguaçu, a travessia até Puerto Iguazú (Argentina) é bastante simples. É possível pegar um ônibus internacional por aproximadamente 16 reais, ou contratar motoristas que fazem o trajeto com flexibilidade de horários. A viagem leva cerca de 40 minutos, já considerando o tempo necessário para passar pela imigração nas duas fronteiras. O processo é tranquilo e exige apenas documento com foto — passaporte ou identidade para brasileiros.
Informações importantes sobre entrada e moeda
A entrada para o parque custa 20 mil pesos argentinos (valor em setembro de 2023) você pode consulta os valores dos ingressos na data atual nesse link, e o pagamento é feito exclusivamente em cartão. Por isso, é essencial habilitar a função internacional no seu banco ou usar cartões digitais que ofereçam bom câmbio, como Wise, Inter, Nomad, entre outros.
Dica importante: se você tiver tempo, volte ao parque no dia seguinte! Visitantes que retornam consecutivamente têm direito a um desconto de 50% na segunda entrada — basta validar o ingresso antes de sair no primeiro dia.
O que fazer no Parque Nacional do Iguaçu (lado argentino)
Ao chegar no parque, a primeira dica é pegar o trem ecológico que conecta a entrada ao coração das trilhas. O passeio é gratuito e passa a cada 30 minutos. A estação final leva à trilha mais famosa: a Garganta do Diabo, a queda mais impressionante das Cataratas do Iguaçu.
A passarela até a Garganta é um espetáculo à parte: são cerca de 1,1 km sobre o Rio Iguaçu, com o som constante das águas e uma vista panorâmica de tirar o fôlego. Ao final, o visitante se depara com o ponto mais poderoso das quedas d’água — uma experiência sensorial única.
Além da Garganta do Diabo, o parque argentino oferece outros dois circuitos principais:
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Circuito Superior, com passarelas elevadas que passam por cima das quedas;
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Circuito Inferior, com trilhas mais próximas à base das cataratas, onde se sente a força da água bem de perto.
Onde comer dentro do parque?
A estrutura do parque é boa, mas prepare-se: os preços dentro do parque não são dos mais baratos. Para quem quiser economizar, uma opção é comprar snacks no supermercado antes da visita. No entanto, para quem prefere uma pausa com mais conforto, há restaurantes e lanchonetes espalhados ao longo do caminho. Uma boa dica é a lanchonete “El Fortín”, na estação central, que oferece empanadas gostosas e com preços mais em conta.
Vale a pena visitar?
Com certeza! O lado argentino das Cataratas oferece uma perspectiva única e mais extensa do que o lado brasileiro. A sensação é de estar dentro da natureza, cercado pelas quedas, com trilhas bem estruturadas e contato direto com a fauna e flora locais. Para quem quer conhecer as Cataratas por completo, visitar os dois lados — argentino e brasileiro — é indispensável.