Manaus, a vibrante capital do Amazonas, foi o cenário da nossa mais recente aventura. Em dois dias intensos, exploramos a riqueza histórica, os sabores típicos e as belezas naturais dessa cidade que pulsa no meio da floresta amazônica.

Nosso passeio começou no coração do centro histórico, em frente ao imponente Teatro Amazonas. Construído durante o Ciclo da Borracha, período de grande prosperidade econômica para a região, o teatro é hoje um dos principais símbolos da cidade. Nessa época, Manaus chegou a ser considerada uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil.

Ainda no centro, seguimos para o Palácio Rio Negro — um centro cultural cuja entrada é gratuita. O prédio guarda memórias do auge e da crise da borracha. A antiga residência de um empresário alemão influente, que precisou vender seus bens para sobreviver à queda da economia, hoje é administrada pelo governo local e oferece exposições e informações históricas ricas e acessíveis.

Do outro lado da rua, visitamos o Palácio Rio Branco. Apesar de fechado no dia da visita, o entorno oferece uma vista encantadora com arquitetura europeia e uma atmosfera tranquila, ideal para caminhadas. Subindo um pouco mais, fomos até o Mirante São Vicente. Com uma estrutura moderna, placas de vidro no chão e uma vista incrível para o rio e a cidade, o local também abriga um ponto de informações turísticas com atendimento automatizado via WhatsApp — um chatbot oficial da Prefeitura de Manaus que dá dicas e sugestões personalizadas.

De lá, seguimos para o Mercado Central, ótimo para quem quer comprar lembrancinhas, produtos artesanais ou fechar passeios. Foi lá que garantimos um tour completo para o famoso Encontro das Águas, com direito a nadar com botos e visitar uma tribo indígena, tudo por R$ 85 — bem mais em conta do que os valores encontrados na internet, que variavam entre R$ 150 e R$ 250.

Para o almoço, experimentamos pratos típicos da região como a isca de pirarucu (R$ 30), tambaqui assado com acompanhamentos (R$ 142, serve até quatro pessoas) e uma refrescante caipirinha (R$ 18). A culinária amazônica surpreende tanto pelo sabor quanto pelo tamanho das porções.

Outro ponto alto da viagem foi a visita ao Museu da Amazônia (MUSA), onde pagamos R$ 60 para um tour que incluía o pôr do sol no alto da torre de observação. Com 42 metros de altura — equivalente a um prédio de 14 andares — a torre oferece uma das vistas mais impressionantes da floresta. No local, aprendemos sobre o impacto das queimadas na população de borboletas e a importância da preservação da floresta. Ah, e uma dica importante: vá de calçado fechado ou alugue botas no local (R$ 10 a R$ 15).

No dia seguinte, partimos para uma excursão até Presidente Figueiredo, a aproximadamente duas horas de Manaus. Fechamos o pacote por R$ 185,00 (isso mesmo!) com transporte e almoço inclusos. A primeira parada foi na represa de Balbina, um projeto polêmico da época da ditadura militar que, infelizmente, causou grande impacto ambiental.

Depois, seguimos para um delicioso almoço à beira de um rio e visitamos as famosas cachoeiras e piscinas naturais da região. A água, surpreendentemente quente, foi perfeita para o calor intenso. A Cachoeira do Mutum, nossa última parada, nos presenteou com paisagens incríveis, uma prainha natural e muito contato com a natureza.

Finalizamos nosso passeio com uma dica importante do guia local: evite tirar fotos com animais em áreas turísticas, pois muitas vezes isso é cobrado sem aviso prévio, e pode acabar saindo bem caro.


Manaus é uma cidade que mistura história, cultura e natureza de forma única. Seja caminhando pelo centro histórico, navegando pelos rios ou mergulhando em cachoeiras escondidas na floresta, cada momento é uma descoberta inesquecível.

Vou deixar abaixo o vídeo completo para quem quiser assistir e conferir todos esses lugares com imagens incríveis. 🌿🎥

 

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