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Parque Estadual do Rio Doce: Um Refúgio de Biodiversidade e História em Minas Gerais

Em 20 de abril de 2025, o Destino Gerais visitou o Parque Estadual do Rio Doce (PERD), localizado no Vale do Rio Doce, entre os municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio, na Região Metropolitana do Vale do Aço. Considerado a maior área contínua de Mata Atlântica preservada em Minas Gerais, o PERD é um dos principais destinos de ecoturismo do estado.

Patrimônio Natural e Histórico

Criado em 14 de julho de 1944, o PERD é a primeira unidade de conservação de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil. Com aproximadamente 36 mil hectares, abriga cerca de 42 lagoas naturais, formando o terceiro maior complexo lacustre do país, atrás apenas do Pantanal e da Amazônia Instituto Semeia. Desde 2010, o parque ostenta o título de Sítio Ramsar, reconhecimento internacional concedido a áreas úmidas de importância global Portal Minas Gerais.

Biodiversidade e Ecossistemas

O PERD é um verdadeiro santuário ecológico, abrigando uma rica biodiversidade. Sua flora inclui espécies como jequitibá, garapa, vinhático e sapucaia, além de árvores centenárias. A fauna é composta por diversas espécies, algumas ameaçadas de extinção, como o surucuá-grande-de-barriga-amarela. As lagoas do parque são habitat para peixes como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha e traíra.

O que fazer no Parque Estadual do Rio Doce

Entre os principais atrativos do parque estão:

  • Lagoa Dom Helvécio: Também conhecida como Lagoa do Bispo, é a única liberada para atividades turísticas, como banho na “prainha”, pesca esportiva (com licença) e passeios de barco a remo ou motor elétrico.

  • Centro de Visitantes e Mirante: Oferece exposições interativas sobre a biodiversidade do parque e um mirante em formato de lagarto, proporcionando vista panorâmica de 360 graus da região.

  • Trilhas Ecológicas:

    • Trilha do Angico Vermelho: Com grau de dificuldade médio, é utilizada para treinamento de brigadas de incêndio e requer agendamento prévio.

    • Trilha do Pescador: De baixa dificuldade, permite pesca de barranco na margem da Lagoa Dom Helvécio.

    • Trilha do Vinhático: Com grau de dificuldade médio, destaca-se pela presença de um grande vinhático e pela regeneração da floresta após incêndio na década de 1960.

Infraestrutura para Visitantes

O parque conta com ampla infraestrutura para receber visitantes:

  • Centro de visitantes com exposição interpretativa

  • Mirante com vista panorâmica

  • Auditório com capacidade para 102 pessoas

  • Centro de treinamento com seis salas disponíveis

  • Trilhas interpretativas

  • Área de camping para até 300 barracas, equipada com vestiários, pias, tanques, churrasqueiras, energia elétrica, bebedouros e duchas

  • Restaurante no estilo self-service com balança (valor do kg em 20/04/2025: R$ 69,90; aceita Pix e cartões)

  • Alojamento com capacidade para 66 pessoas

  • Centro de Pesquisa

  • Viveiro de mudas

Informações Práticas

  • Horário de funcionamento: Terça-feira a domingo e feriados, das 7h às 15h (entrada permitida até as 15h).

  • Ingressos:

    • Entrada: R$ 25,00 (inteira).

    • Moradores de Dionísio, Marliéria e Timóteo têm entrada gratuita.

  • Tarifas de hospedagem (diária):

    • Área de camping (por pessoa): R$ 55,00

    • Alojamento: Individual R$ 105,00; Duplo R$ 160,00; Triplo R$ 200,00; Quádruplo R$ 240,00; Quíntuplo R$ 295,00

    • Casa de pesquisador (até 6 pessoas): R$ 265,00

    • Auditório (capacidade de até 100 pessoas): R$ 400,00

  • Atividades adicionais:

    • Aluguel de barco (das 7h às 17h): R$ 100,00

    • Aluguel de pedalinho (1 hora para 2 pessoas): R$ 25,00

    • Aluguel de colete salva-vidas: R$ 10,00 por pessoa (pagamento em dinheiro ou Pix no espaço do pescador na Prainha)

Para mais informações e reservas, acesse o site oficial do parque: ief.mg.gov.br ou envie um e-mail para: periodoce@meioambiente.mg.gov.br

Como Chegar

O Parque Estadual do Rio Doce está localizado a 50 km de Ipatinga e a 248 km de Belo Horizonte. O acesso pode ser feito pelas rodovias BR-262 ou BR-381, seguindo as sinalizações para os municípios de Timóteo, Marliéria ou Dionísio. Uma das opções é a Estrada Parque Bispo Dom Helvécio, que corta o Pico do Jacroá.

Melhor época para visitar o parque

A melhor época para visitar o Parque Estadual do Rio Doce é durante a estação seca, que vai de maio a setembro. Nesses meses, as chuvas são menos frequentes, o que proporciona trilhas mais seguras, água mais cristalina nas lagoas e maior facilidade para observar a fauna — além de evitar os perrengues de lama e possíveis interdições de atividades.

Veja as vantagens de visitar nesse período:

  • Clima mais ameno e seco: ideal para trilhas e banhos de lagoa;

  • Menor incidência de insetos como pernilongos e mutucas;

  • Mais chances de ver animais silvestres como aves, macacos e até antas;

  • Estradas de acesso em melhores condições, especialmente os trechos de terra;

Já nos meses mais chuvosos (outubro a março), apesar da exuberância da vegetação, o volume de chuvas pode atrapalhar passeios, fechar trilhas e aumentar os riscos de acidentes em áreas de mata densa.

Se quiser unir boa estrutura e natureza vibrante, o feriado de Corpus Christi, que geralmente cai entre maio e junho, é uma ótima oportunidade. Mas vale se programar com antecedência — o parque costuma ficar bem movimentado nessas datas.

RESTAURANTE

AREA DE CAMPING

PRAIA

SERVIÇO DE LOCAÇÃO DE BARCO E PEDALINHO

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